terça-feira, 15 de novembro de 2011

GRUTA DO MAQUINÉ - CORDISBURGO (DIA 23)

Na manhã seguinte, fomos para a tal Gruta tão falada. Acordamos umas 8 da manhã e descobrimos que só havia ônibus para lá às 11 hs. A distância não era tão grande, cerca de 5 quilômetros, e, dessa forma, resolvemos ir a pé mesmo.


A vegetação na beira da estrada é gostosa e quase não passa carro. O que dificulta é que o percurso é quase inteiramente composto de subidas. Não são subidas pesadas, mas, com o sol forte, se tornam um pouquinho cansativas. 



Cobrimos o trecho em 1 hora e 20 minutos, com algumas paradinhas para descansar, beber água e observar a paisagem!


Chegamos lá animadas para entrar logo na gruta, mas como estava tendo uma excursão de escola e as crianças estavam lá dentro, optamos por esperar um pouquinho para que elas saíssem e nós pudéssemos sentir melhor o clima e o silêncio lá dentro. O ingresso custou R$14 a inteira. Estudantes e idosos pagam meia.

A Gruta do Maquiné foi descoberta em 1825 pelo fazendeiro Joaquim Maria Maquiné, mas só foi explorada cientificamente pelo naturalista dinamarquês Peter Lund, em 1834 (que foi o mesmo que explorou a Gruta da Lapinha!). Ele passou quase dois anos pesquisando a caverna e descobriu restos humanos e de animais petrificados, oriundos do período quaternário.


A gruta tem como principal elemento de formação o carbonato de cálcio e possui sete salões, que chegam a uma profundidade de 18 metros. Mas o que mais impressiona é a extensão de cada salão! Eles são enormes e fazem com que você realmente se sinta num outro mundo, completamente alheio ao que você está acostumado.


É uma sensação inenarrável, que não há retrato ou filmagem que consiga traduzir. Não só pela beleza de seus salões, mas pelo ambiente incomum, pela sensação de desbravamento do homem e pela compreensão da força e da capacidade da natureza, que com simples pingos de água gotejando durante milênios, constroem maravilhas com aquelas dimensões. Realmente de impressionar!







Sem a iluminação, não se vê um milímetro a sua frente! É capaz de você não conseguir encontrar nem o seu próprio nariz! rs Um barato!


A grande e principal diferença entre a Gruta da Lapinha e a Gruta do Maquiné é o tamanho, para o mal e para o bem. Enquanto a primeira é mais conservada e mais rica em detalhes (os visitantes não podem tocar em nada para preservar o local), a segunda é mais grandiosa. Na Gruta da Lapinha, é possível descer a uma profundidade de 40 metros sempre muito perto das paredes. E é essa proximidade que nos permite observar detalhes lindíssimos, os quais passam despercebidos nos largos salões da Gruta do Maquiné. Por outro lado, a Gruta do Maquiné é de fazer cair o queixo mesmo, pela sua grandiosidade. Os detalhes ficam longe dos olhos, as marcas humanas pelo caminho (infelizmente!) são às vezes bastante perceptíveis, mas ainda assim, o lugar é de extasiar. Não há como explicar a sensação!



Em resumo: atrações imperdíveis!!!

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