SANTA CRUZ DE LA SIERRA – BOLIVIA (DIA 59)

Cheias de dor nas costas, chegamos por volta das 8 da manhã em Santa Cruz de La Sierra. A estação ferroviária é a mesma que a estação rodoviária e, por isso, se chama Estação Bimodal. Dali, tomamos um táxi até a Plaza 24 de Septiembre (sim! a minha praça! rs), principal praça da cidade, localizada bem no centro de tudo. O táxi nos custou Bs12.

Era um dia bem gostoso de sol. Sentamos no banquinho da praça e começamos a analisar os hotéis listados no nosso guia. Optamos pelo Hostal El Turista, na Calle Mercado, número 555. Ele custou Bs120 para nós duas, com banheiro privado, TV a cabo e internet. Não fica exatamente grudado na praça, fica a umas sete ou oito quadras dela (isso se você fizer o caminho certo, porque, se fizer o errado, as sete quadras se transformam em umas quinze! rs), mas nos pareceu o melhor custo-benefício.

 

A cidade, em tamanho de população, equipara-se com La Paz, com cerca de 1,5 milhão de pessoas. Há tanto lojas sofisticadas com preços em dólares (atenção a isso, pois o que à primeira vista parece uma barganha pode se tornar uma facada!), quanto os famosos agachados, vendinhas que servem comida na rua e as pessoas comem ali mesmo, agachadas.

Não é difícil encontrar limousines desfilando de um lado da praça enquanto pessoas de origem indígena pedem dinheiro do outro. 

Há muitas crianças dançando pelas ruas em busca de um trocado e, ao mesmo tempo em que você fica encantado, porque elas são sempre muito lindas, fofas e engraçadas, por dentro você sente um desconforto por saber que aquilo ali não é brincadeira, é necessidade.

Santa Cruz é assim. Há um pouco de tudo. E nosso primeiro dia foi especialmente dedicado para conhecer um pouco desse tudo.

No próximo post contaremos mais detalhes!

Beijos!!!